Cartas de saúde, adelaide

Introdução

Qualidade de vida envolve o bem físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida.
As condições de vida e saúde têm melhorado na maioria dos países, no último século, graças aos progressos políticos, econômicos, sociais e ambientais, assim como os avanços na saúde pública e na medicina. Entretanto, não é correto dizer que se atingiu o patamar ideal da qualidade de vida. Particularmente, em países como o Brasil e outros da América Latina, a má distribuição de renda, o analfabetismo e o baixo grau de escolaridade, assim como as condições precárias de habitação e ambiente têm um papel muito importante nas condições de vida e saúde de uma comunidade.
Pensando em todas essas questões, a organização mundial de saúde promoveu uma série de conferências para tratar desses assuntos em um âmbito mundial e com isso, surgiram vários profissionais preocupados com a qualidade de vida das pessoas e com a promoção da saúde em comunidades com uma série de projetos que visavam a melhoria da saúde pública, consequentemente, da qualidade de vida. Esses projetos também se referem a uma combinação de estratégias entre o estado, a comunidade, o indivíduo, o sistema de saúde e parcerias Intersetoriais, isto é, trabalha com a ideia de responsabilização múltipla, seja pelos problemas, seja pelas soluções propostas para o mesmo.

Declaração de Adelaide

Na busca de um padrão para superar a concepção clínico-assistencial (centrado na atenção individual e curativa) para a questão saúde-doença na sociedade, conferências sobre a promoção da saúde têm sido realizadas em todo o mundo.
Em 1986 se realizou em Ottawa, Canadá a Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde nos seus campos políticos e técnicos visando melhoria na qualidade de vida e saúde da comunidade. Destacando cinco campos de ações: “a elaboração