Cartas de Preservação e Restauro
As cartas patrimoniais são documentos, cartas, que estabelecem recomendações referentes à preservação e protecção do património cultural, concebidos ao longo de diferentes épocas e locais no mundo.
As Cartas Patrimoniais, como instrumento teórico, não têm a função de legislar sobre o Património, mas fornecer embasamento filosófico para que os órgãos competentes possam legislar.
Servem, dessa forma, de referência mundial para que os diversos países adotem métodos e acções convergentes para a preservação do património. (ARC 2011: 01)
São instrumentos de preservação que descreveram políticas para preservação dos diferentes Patrimónios Nacionais referenciando e estabelecendo quais os seus valores nos parâmetros socioculturais. O património tornou-se cada vez mais um objecto contemporâneo de culto que se distingue como material ou imaterial, integrante de uma cultura erudita e popular. O século XX foi mesmo marcado pelo debate destas questões de preservação assinalando códigos internacionais a manterem-se para ajudar a orientar a postura dos profissionais que atuam nessas áreas em toda a ampliação dos conceitos patrimoniais e bens culturais existentes. Choay (2006) explica que a palavra tem origem na antiga ligação entre a estabilidade das estruturas familiares, jurídicas, social e económicas estáveis, enraizando-se ao longo do tempo, e sendo reutilizada na actualidade ao fazer desta um conceito distinto e ressonante. Tornou-se proeminente no decorrer para as ciências humanas e primitivamente Geografia, a indução como corrente de pensamento do que se entende como património cultural, arquitectónico, histórico, artístico, natural e imaterial e nova glorificação Património Mundial ou Património Cultural da Humanidade.
O processo para a sua caracterização ocorre através da expugnação dos elementos da paisagem, que é dotado de valores próprios e autónomos, imutáveis e independentes do ambiente próprio que rodeia o contexto ambiental em que