CARTADEATENAS

410 palavras 2 páginas
O que trata a Carta de Atenas de novembro de 1933, é a preocupação que se tem em relação a arquitetura em um período de grande crescimento urbano e as modificações que as cidades estão sofrendo como o passar dos anos. Existem duas direções diferentes a serem levados em conta: os arquitetos voltados à ação de conservação do patrimônio arquitetônico e urbano, onde que a sua atuação seja harmoniosa e eficiente para responder os problemas urbanísticos causados pelo rápido crescimento das cidades, e os domínios voltados as propostas de inovação do chamado movimento moderno tanto na arquitetura como no urbanismo, propondo aspectos que deveriam ser respeitados para a melhoria da estrutura urbana. Foi esse Movimento Moderno, ocorrido no período entre as duas Guerras Mundiais, que potencializou o determinismo e confiança dos arquitetos da época, fazendo com que estes buscassem e procurassem novas tecnologias além de confrontar as necessidades da população em geral, como moradia e saneamento. A Carta de 1933 resume a visão do “Urbanismo Racionalista”, tendo como principais aspectos debatidos a necessidade de planejamento regional e infra-urbano, a implantação do zoneamento, através da separação de usos em zonas distintas, de modo a evitar o conflito de usos incompatíveis, a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses coletivos, a verticalização dos edifícios situados em amplas áreas verdes, a industrialização dos componentes e a padronização das construções. Segundo o documento o Estado e a administração pública são mecanismos imparciais que, percebendo o bem comum, ajustariam sua ação pela julgada “racionalidade inerente ao conhecimento técnico e científico”. Para o CIAM, a preservação do legado do passado é um tipo de consentimento que se faz à história, tendo uma avaliação altamente seletiva, onde analisa o bem monumental afastado do contexto urbano em que está inserido.
O destino da arquitetura é exprimir o espirito de

Relacionados