carta

Prezado André Ribeiro, Eu estava lendo a revista "Isto É", na qual o senhor é o editor, e me deparei com a reportagem na qual um jovem homofóbico agride um homossexual em meio público. Achei absurda a ação preconceituosa desse garoto em relação ao outro, mas apesar da diminuição dos casos, infelizmente, ainda existem pessoas de mente fechada num país como o nosso, em que devemos aceitar todos do jeito que são. No decorrer da matéria, notei que os pais dos jovens agressores não reclamavam do que os filhos fizeram, mas sim, da situação em que eles se encontravam, pois estavam na delegacia sendo autuados, uma situação que realmente é precisa, e os pais estavam defendendo ao invés de repreendê-los. Mas o que mais me chamou a atenção foi a mãe de um dos agressores dizer que foi uma briga boba... Agora imagine o senhor, pai desse homossexual, o que faria? Iria dizer que foi uma simples briga, acredito que não, pois realmente não foi. Infelizmente já passei por essa situação, porém do pior lado, se é que existe o melhor lado nesse caso. Meu filho, sendo um homossexual assumido, estava saindo da faculdade até que foi abordado por 5 rapazes que o agrediram, ele ficou inconsciente, e felizmente conseguiu se recuperar, mas teve vários hematomas no corpo inteiro, principalmente na cabeça. A dor de uma mãe ao saber dessa notícia é enorme, saber que seu filho foi espancado pelo simples fato de uma escolha sexual, porém é com isso que temos de lidar hoje em dia. Esses jovens não podem continuar com essas ofensas e continuarem à solta por aí, como se não tivessem feito nada, concorda? Afinal, eles batem e ofendem o homossexual como se ele fosse um animal, nem com um animal deve-se fazer isso, e mesmo assim continuam ilesos e ainda mais sendo "acobertados" por seus pais, enquanto na verdade eles devem ser punidos. Só queria que meu filho vivesse num país com menos preconceito e mais paz, para que ele pudesse ficar tranquilo ao andar pelas ruas da