Carta
As quatro primeiras cartas de Voltaire são destinadas a falar sobre a religião quacre, nelas são nos apresentados um pouco sobre as crenças, os costumes e as histórias dos adeptos a essa religião. O primeiro ponto que nos chama atenção é a expressão “homem de razão”, que é usada para denominar um homem que age com a logica, que não contraria os fatos. Ainda na primeira carta podemos ver o autor afirmando que “não há nada a ganhar contestando um entusiasta”, essa frase mesmo depois de 300 anos continua sendo verdade. Na terceira carta nos é apresentado George Fox, classificado como santamente louco que com seu entusiasmo contagiou uma serie de pessoas e sua perseguição trouxe uma serie de fieis a religião.
A religião Presbiteriana e Anglicana são abordadas na quinta e na sexta carta. Nessas duas cartas são citados diversos pontos negativos que envolvem essas duas religiões, como o fato de favorecimento aos fieis anglicanos e os modos dos presbiterianos.
A carta oito é destinada a falar sobre politica, onde a Britânica é comparada com a Romana. Dessa comparação Voltaire chega a duas conclusões: “o fruto das guerras civis de Roma foi à escravidão, e o dos distúrbios da Inglaterra a liberdade”.
Na carta que fala sobre o comercio Voltaire valoriza os comerciantes e criticas países que tratam os mercadores com desprezo, como a França e Alemanha. Ele afirma que um comerciante que traz lucro e desenvolvimento ao país deve ser mais bem visto do que um nobre que só possui o titulo.
Da decima segunda a decima quarta carta grandes filósofos são citados, como: Chanceler Bacon, Locke, Newton e Descartes. O Chanceler Bacon, pai de filosofia experimental, foi um dos precursores da filosofia, já que sabia e indicava todos os caminhos que levavam a natureza. Locke, grande filosofo, mas nem tão bom matemático, provou que era possível ter o espirito geômetra sem recorrer a geometria. Ele se propôs a estudar a alma e dentre um de seus discursos