carta SEAL
Oscar Pessoa de Andrade Campos Neto1, Wagner Souza Lima2,
Francisco Eduardo Gomes Cruz3
Palavras-chave: Bacia de Sergipe-Alagoas l Estratigrafia l carta estratigráfica
Keywords: Sergipe-Alagoas Basin l Stratigraphy l stratigraphic chart
introdução
A Bacia de Sergipe-Alagoas limita-se a nordeste com a Bacia de Pernambuco-Paraíba pelo alto de Marogogi, e a sudoeste com a Bacia de Jacuípe, onde o limite é indiviso. Souza-Lima et al. (2002) e
Campelo (2006) sugeriram que esse limite seria no sistema de falhas de Guarajuba ou mesmo mais a sul no sistema de falhas de Itapuã, e admitiram que a Bacia de Jacuípe seria uma Sub-bacia de SergipeAlagoas. De acordo com Souza-Lima et al. (2002), a
Bacia de Sergipe-Alagoas abrangeria as sub-bacias de Jacuipe, Sergipe e Alagoas, bem como a Subbacia do Cabo, que se situa no sul de Pernambuco.
Contudo, para admitir essa interpretação, será necessário realizar um trabalho de integração no limite setentrional da Bacia de Sergipe-Alagoas.
A Bacia de Sergipe-Alagoas sempre foi abordada em diversos trabalhos como uma bacia única,
dentre esses se destacam Lana (1985). Feijó (1994), na última revisão das cartas estratigráficas, individualizou as bacias de Sergipe e Alagoas, estabelecendo o limite das duas bacias no Alto de Japoatã-Penedo.
Nessa revisão, a Bacia de Sergipe-Alagoas será tratada como uma única bacia sedimentar, tendo em vista que o Alto de Japoatã-Penedo não caracteriza um divisor de bacias e que está restrito apenas à porção emersa e de águas rasas, não se prolongando até o bloco baixo da charneira Eoalagoas. Outra justificativa é que na região de águas profundas não ocorre nenhuma feição geológica que justifique um limite de bacias. Entretanto, como o preenchimento sedimentar e o estilo tectônico na Bacia de SergipeAlagoas varia da porção sergipana para a alagoana, foram elaboradas duas cartas estratigráficas.
A nomenclatura litoestratigráfica mantém a