CARTA RESTAURO 1972 E RECOM. DE PARIZ 1972 RESENHA
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CARTA DO RESTAURO 1972CARTA DO RESTAURO. De 6 de abril de 1972. Ministério de Instrução Pública.
Governo da Itália. Circular nº 117. Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2015.
RECOMENDAÇÃO DE PARIS 1972
CONFERÊNCIA GERAL DA UNESCO, 1972, Paris. Recomendação de Paris –
Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natual. Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2015.
Através da Carta do Restauro e da Convenção de Paris, ambas publicadas no ano de 1972, foram estabelecidos, respectivamente, as normas e métodos a serem aplicados para a salvaguarda e intervenções de restauração no patrimônio mundial e as definições de patrimônio cultural e natural e as diretrizes gerais acerca da proteção dos mesmos.
Sendo a restauração a ação mais critica das ações de preservação do patrimônio, a
Carta do Restauro, escrita por Cesare Brandi e publicada pelo governo Italiano estabelece as normas e métodos a serem aplicados nas intervenções de restauro.
O ideário da Carta do Restauro coloca as ações do presente em segundo plano afirmando a importância de um estudo aprofundado da obra a ser restaurada, garantindo a preservação da pátina do tempo e a clara identificação das ações de intervenção. Outro princípio básico da Carta do Restauro consiste na transmissão para o futuro da obra tal como chegou até nós. No caso da arquitetura, este “estado original” da obra consistiria, por vezes, em acabar com as intervenções realizadas no século XX, consideradas descaracterizadoras do edifício.
Logo, a Carta do Restauro se propõe a regulamentar a ação do presente sobre as obras do passado, evitando os danos que esta ação, se fosse promovida livremente, poderia lhes causar. A restauração consistiria portanto em pegar o passado “tal como chegou até nós” e transmitilo diretamente ao futuro.
Ana Paula Bahiense, Danilo Devai, Jhonne de Oliveira e Sara Verly, são acadêmicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Multivix - Empresa Brasileira de Ensino.