Carta de Reclamação - Técnicas
2000-000, Sabe-se-lá-onde
5 de Dezembro de 2013
Director da Divisão de Sinistros de Saúde,
Não Pagamos – Companhia de Seguros, SA
Rua Sem Saída, n.º001
2000-000, Sabe-se-lá-onde
V.ª Ref.: Processo: XPTO/123456
Exmo. Senhor Director da Divisão de Sinistros de Saúde,
Venho por este meio contestar a recusa do pagamento do serviço de urgência a que fui submetido no Hospital Privado de Sabe-se-lá-onde, no passado mês de Janeiro. O pagamento foi recusado pela vossa parte, alegando que eu deveria ter contactado a Não Pagamos, avisando V.as. Ex.cias da minha entrada no hospital para receber tratamento ambulatório de urgência, mencionado na apólice do seguro, nos 1 e 2.
No passado dia 31 de janeiro, pelas 22:00, ia a conduzir o meu carro, sem nenhum acompanhante, após vários dias com insónias. Sentindo-me mal, enquanto conduzia, com náuseas, tonturas, dores no peito e dificuldade em respirar, pensei que estava a ter um ataque cardíaco. Dirigi-me então ao HPS, diante do qual passava naquele exacto momento, e apesar da dificultada movimentação e fortes dores no peito, dirigi-me à recepção da urgência, conseguindo apenas dizer que estava a ter um ataque cardíaco e exibir o meu cartão do Seguro de Saúde da Não Pagamos – Companhia de Seguros, SA. Fui imediatamente deitado numa maca e levado para a sala de cuidados intensivos.
Após várias horas de exames, o médico disse-me que não havia sinais de ter tido um ataque cardíaco, informou-me que tinha tido um ataque de ansiedade que despertou a minha asma crónica, com uma crise aguda. Ordenou-me repouso imediato absoluto, na sala de cuidados intermédios, de modo a poder ser submetido a novas observações logo que acordasse. Aí permaneci, na sala de cuidados intermédios, deitado numa cama, quase sempre a dormir (salvo para ingerir alguns alimentos) até ao momento em