Carta de Epicuro
"A doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza conduz-nos a uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do corpo. O mais alto prazer reside no que chamamos de saúde. A função principal da filosofia é libertar o homem." (Wikipédia)
Epicuro de Samos (341-270 a.C.) foi um filósofo grego que viveu no período helenístico. Dos seus escritos que chegaram até os nossos dias, existem três cartas: Carta a Heródoto, sobre física atômica; Carta a Pítocles, sobre os fenômenos celestes; e Carta a Meneceu (mais conhecida como Carta sobre a Felicidade), sobre a felicidade.
Assim como Epicteto em A arte de viver e Sêneca em Da vida feliz, Epicuro lista conselhos básicos para sermos felizes: não temer a morte, distinguir os tipos de desejo, buscar o prazer sábio e viver modestamente. Cada um desses itens é racionalmente explicado para uma melhor compreensão. Nessa carta, há também respostas muito interessantes para perguntas tais como "O que é mais importante que a filosofia?" e "Como viver como um deus