Carta de atenas
FICHAMENTO
SEGUNDA PARTE – ESTUDO ATUAL CRÍTICO DAS CIDADES
HABITAÇÕES – OBSERVAÇÕES
As cidades eram muito densas nas zonas de expansão industrial e nas áreas mais antigas. Quando essas regiões atingiam de 600 a 1000 habitantes, surgiam os cortiços: habitação com aglomeração de famílias e condições precárias de conforto;
Nas cidades antigas, cercadas por muralhas, as edificações eram muito aglomeradas. Não obstante, as áreas verdes eram de fácil acesso e traziam uma certa qualidade atmosférica. Com a substituição das áreas verdes por pedra para circulação, essa qualidade diminuiu muito, incentivando a proliferação de doenças;
Nas cidades aglomeradas, as condições habitacionais são decadentes por causa da falta de espaço, pouca área verde, má conservação das construções e grande quantidade de pessoas de baixa renda, que não são instruídas a terem medidas sanitaristas
Expansão desordenada das cidades causou um afastamento entre natureza e cidade, diminuindo, em grande quantidade, o conforto ambiental;
As habitações nessas cidades desrespeitam os princípios do Urbanismo de respeitar o conforto ambiental a partir de condições que valorizem os benefícios do sol, vegetação e espaço. Os urbanistas dessa época defendiam uma legislação que regulamentassem o parcelamento e o uso do solo de maneira homogênea a toda sociedade;
Na época, não havia nenhuma legislação que adequasse as habitações a uma condição mínima de conforto. O solo urbano é dividido de acordo com os interesses, isolando as classes mais baixas em áreas próximas as indústrias, criando condições péssimas de moradia;
As construções pertencentes às classes mais altas têm condições favoráveis de conforto, com ventilação, insolação, valorização das vistas;
Os arquitetos defendiam que as habitações e as vias de circulação, tanto para veículos quanto para pedestres, se