Carta de Apresentação

1.Mostrar a revolução entre ciência e técnica durante a expansão da Revolução Industrial. Em meados do séc. XIX o progresso técnico transformou os maquinismos industriais em estruturas complexas, que exigiam sólidos conhecimentos teóricos. A concorrência cada vez maior entre as várias empresas do mesmo ramo obrigava a uma actualização permanente das tecnologias de fabrico. Neste contexto, os institutos e as universidades assumiram um papel fundamental, formando técnicos especializados com a necessária preparação científica. Foi deste modo, que se inaugurou a época dos engenheiros e da estreita ligação entre a ciência e a técnica. As grandes empresas começaram a investir somas enormes na investigação, com o intuito de vencer a concorrência e conquistar o mercado. Por isso, a invenção resultou de um trabalho colectivo e cientificamente conduzido. À descoberta do laboratório seguiu-se a convenção do novo produto ou da nova máquina, que a indústria se apressou a produzir. Cada avanço gerava novos desafios aos quais a ciência procurava dar resposta. Foi deste modo que surgiram os progressos cumulativos: novas formas de energia, novos setores produtivos, novos meios de transporte que transformaram o mundo industrializado – Segunda Revolução Industrial.
2. Identificar novos inventos e novas formas de energia que surgem com a expansão da industrialização. A siderurgia transformou-se na indústria de ponta da segunda Revolução Industrial. O progresso mais significativo deste setor ocorreu com a invenção de um conversor que transformou de forma rápida e barato o aço. O aço reunia as vantagens do ferro e tem maior plasticidade e dureza, alargam o mercado siderúrgico, tanto na indústria pesada, como na produção de bens de consumo. Mas também foi a era da Química. Perkin apresentou, na Inglaterra, as matérias corantes que iriam revolucionar a indústria tintureira. Apesar da pesquisa e da produção de corantes artificiais ter começado na Inglaterra impulsionado pelas