Carta Ao Rio De Janeiro

533 palavras 3 páginas
Carta ao Rio de Janeiro.
Sou nascido e criado no Rio de Janeiro, vivi em Jacarepaguá por alguns anos e quando completei 12 anos passei a morar na baixada fluminense e até a presente data (25 anos) ainda sou residente desse lugar. Pondera-se os bens e os maus e então sentirá na pele o que é viver nesse lugar. Definitivamente, querido leitor, fica constatado aqui uma extrema realidade sofrida em que toda essa população se sujeita a viver de forma grotesca e totalmente sem explicação cabível. Ao pensarmos que temos uma única chance de viver, então logo me remete o frio na barriga refletindo o medo e o desespero que é respirar sabendo que a suposta lei que nos protege de fato não existe. A cidade do Rio de Janeiro, e suas adjacências são as mais sofridas, corrosivas e hediondas perante a sociedade. Simplesmente estamos à mercê de safados, ordinários que imprimem características diabólicas e se sobressaem acolhidos por uma defesa burra e estúpida que enxerga pena e coitadismo onde não existe, onde de fato merecia a jaula dos leões famintos. Essa mania feia de se curvar diante ao protesto criminoso dos bandidos, essa rebeldia da sociedade de achar que isso é normal e que dá pra viver dessa forma. Mal comparando, o ser humano residente desta cidade mais parece um cavalo faminto, sem esperança, que caminha a beira da estrada só esperando pela morte trágica de um atropelamento intencional de uma carreta. Assim se faz com a bandidagem e o “povo de bem”, que tanto se vitimiza e se faz de coitados e simplesmente se rendem a viver em total apoio a criminalidade mesmo que indiretamente e que ao mesmo tempo não cessam a incrível capacidade de passar o dia inteiro reclamando, quando não, estão contando de forma ilustrada e muitas vezes com aspectos de comédia como se alguma coisa em um tiroteio entre facções ou polícia fosse engraçado ou interessante para se rir. Obviamente que 90% (não são dados oficiais) das pessoas não vão simplesmente acordar decidido a acabar com isso

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