Carreira, temos oportunidades iguais para todos?
Por Amarildo Nogueira
A quem de nós nunca foi feita esta clássica pergunta quando éramos crianças: - O que você quer ser quando crescer? Respondíamos de acordo com a nossa realidade, ou seja, aquela profissão que achávamos mais bonita, pois não tínhamos a noção do dia-a-dia do trabalho e a questão de salário. Alguns queriam ser bombeiros para salvar vidas, outros trabalhar na mesma empresa que seu pai, algumas meninas desejavam ser bailarinas, os que gostavam de animais desejavam ser veterinários, e assim por diante. Sem falar dos milhares de garotos que desejaram ser jogador de futebol, entre outras tantas profissões. Quando crescemos, percebemos que muitos dos nossos sonhos não fazem parte da nossa realidade atual. Tudo isto dependerá das oportunidades que tivermos no decorrer de nossas vidas e o quanto dermos valor a elas. Aliás, valor é uma coisa que está em falta na nossa sociedade nos dia de hoje. A situação sócio econômica financeira da população brasileira trás desigualdades visíveis, sendo assim as oportunidades também são diferentes. As famílias com melhores condições financeiras podem colocar seus filhos em ótimas escolas, pagar cursos de inglês, curso de computação, ter um computador em casa e outros benefícios, que se bem aproveitados por estes jovens lhes trarão um futuro brilhante, pois apesar de terem todas estas vantagens não são todos que as aproveitam. Sendo assim, quando vemos um(a) jovem de 25 a 30 anos como um grande gestor de uma empresa de expressão, não podemos tirar dele o seu mérito, pois o mesmo soube fazer bom proveito das oportunidades que a e ele foi concedida. Mas, também existe a realidade daqueles que são menos favorecidos e que não tiveram a oportunidade de estudar nas melhores escolas. As famílias não puderam pagar cursos complementares para que estas crianças pudessem se preparar melhor para o mercado de trabalho que hoje está cada