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Longevidade: o eterno prazer de trabalhar e aprenderCada vez mais idosos estão preferindo trocar o descanso da aposentadoria para voltar à sua atividade profissional, estudar ou até mesmo abrir um novo negócio. Necessidade? Muitas vezes, não. O Portal Administradores preparou uma série especial sobre a nova relação da terceira idade com qualidade de vida, carreira e longevidade
O mundo envelheceu. Sério! Aos poucos, a média de idade dos habitantes do planeta vai aumentando. E, para acompanhar o ritmo de vida que os dias modernos pedem, os mais velhos optaram por largar o estigma do “descanso” para serem bem ativos. Em casa, muitas vezes são os mais dispostos. Nas universidades, eles estudam ao lado dos mais jovens com uma enorme sede de aprendizado. Nas empresas, se não são os que ditam as regras, estão entre os mais voluntariosos, dispostos a repassar sua experiência.
A verdade é que, com o passar dos anos, as pessoas têm trabalhado por mais tempo. Aquela terceira idade já aposentada, aos poucos, está voltando ao mercado. Segundo dados do IBGE, o Brasil ultrapassa 24 milhões de pessoas acima de 60 anos e 30% desse total continuam trabalhando.
Mas o que leva essas pessoas a optarem por continuar a trabalhar mesmo após terem completado o período da aposentadoria? Segundo a psicóloga Franciny Souza, a motivação para o retorno ao trabalho depende principalmente da forma como o momento da aposentadoria surgiu. "O retorno pode ser para sentir-se produtivo ou por fatores financeiros: a frustração por não ter feito uma preparação para a terceira idade e a diminuição nos contatos e relações, por exemplo", explica ela.
A busca por satisfação pessoal também está entre os motivos, revela a psicóloga. "Trabalhar com algo que sempre teve vontade e não o fez anteriormente também é um dos motivos", diz Franciny. Esse fato é corroborado por dados do IBGE, que mostram que mais de 70% da população idosa está imersa no mercado informal (para comparação, pouco mais de 45%