CARR E A HISTORIA

Carr começa evidenciando a impossibilidade de se fazer uma historia definitiva, não é para dizer que a historia não seja objetividade ; “historiadores esperam que seu trabalho seja superado muitas vezes. O conhecimento do passado veio de mentes humanas e, portanto, não pode ser impessoal e inalterável. Uma crença que ele julga falaciosa : « julgamentos históricos envolvem pessoas e pontos de vista, um é tão bom quanto o outro, e não há verdade histórica objetiva ». Esse otimismo e a crença no fetiche dos fatos fez com que não tivesse um desenvolvimento da filosofia da historia naquela epoca o que deixa enxergar lacunas, pois as lacunas que as fontes têm, as mesmas serão contidas no livro de historia desde que essas fontes representam tudo no ponto de vista do historiador. Nenhum fato historico fala por si, como acreditam os positivistas, mas sim, é interpretado. Dessa forma, não existe alguns fatos historicos e outros não, tudo pode ser contado. O existir de algo é um fato, tendo sido ele documentado ou sendo observável. Esse tipo de fato, básico, tem o mesmo caráter objetivo em relação às pessoas que o conhecem. O historiador é um selecionador. Ele é quem cria os fatos, ou seja, os fatos não são naturais, quem constroi é o historiador. O papel dele não seria apenas de interpretar, mas também de escolher os fatos. Assim, toda historia mostra o passado do presente do historiador. Em outras palavras, não se pode negar a presença do histrotiador na sua obra, seus problemas ou preocupações, apesar da existencia de alguns fatos dittos basicos para todos os historiadores como por exemplo datas e locais. É importante ressaltar que muitas e mais fontes não garantem a objetividade da historia. Depois de selecionar os fatos, o historiador deve coloca-los em narração com base na interpretação, sendo ela, o sangue vivo da historia. A interpretação imaginativa é importante para o historiador entender as ideias que se escondem atras das fontes, até mesmo entender a