Caroteno
CAROTENÓIDES
Mestre, Doutor e Professor
Titular em Bioquímica no
LQBB-UFPR Universidade
Federal do Paraná; 11º Prêmio
Paranaense em C&T (1997) jfontana@bio.ufpr.br Sabrina V. Mendes
Nutricionista e Doutoranda em Bioquímica na UFPR
Daniele S. Persike
PESQUISA
Mestre em Bioquímica pela
UFPR
Cores Atraentes e Ação Biológica
Luiz F. Peracetta
Eletrotécnico do SCB-UFPR
Mauricio Passos
Bolsista AT-NS do CNPq
O Laboratório de Quimio/Biotecnologia de Biomassa (LQBB) da UFPR , na década de 1990, acumulou experiência em Biotecnologia aperfeiçoando o substituto temporário de pele humana à base de celulose bacteriana para terapia de queimaduras, otimizando a produção microbiana de anidrido de difrutose a partir de inulina de raízes de dália como potencial edulcorante dietético e consolidando nova tecnologia de isolamento e purificação de acetogeninas de sementes de anonáceas (graviola) como praguicidas e antitumorais. O projeto biotecnológico ora reportado e pioneiro no Brasil visa, no interregno entre 1996 e 2000, à produção microbiana de carotenóides oxigenados
(astaxantina) a partir de insumos nacionais de baixo custo (caldo de cana e uréia) para emprego em piscicultura e avicultura e o encapsulamento destes pigmentos combatentes de radicais livres (e.g., bixina de urucum) em ciclodextrinas para incremento de sua natural baixa solubilidade em água e para proteção contra o ambiente físico desfavorável (ar e luz).
Ocorrência natural
Os carotenóides compreendem uma família de compostos naturais, dos quais mais de 600 variantes estruturais estão reportadas e caracterizadas, a partir de bactérias, algas, fungos e plantas superiores. A produção natural mundial é estimada em 100 milhões de toneladas por ano, e é encabeçada pela fucoxantina das algas fotossintéticas marrons. Os mamíferos não estão bioquimicamente capacitados para a biossíntese de carotenóides, mas podem acumular e / ou converter precursores que obtêm da dieta (e.g., conversão de