carnaval
Quando se fala do Carnaval, logo temos o hábito de considerar como uma festa tipica brasileira, em consequência de ser o festejo popular mais celebrado no país e que, ao longo do tempo, tornou-se parte da cultura onde muitos chegam a afirmar que o ano começa depois do Carnaval. Porém, o mesmo não é uma invenção brasileira nem sequer realizado apenas neste país. O carnaval é originário da Roma Antiga e, introduziu-se pelas tradições do cristianismo, passou a marcar um período de festividades que aconteciam entre o Dia de Reis e a quarta-feira anterior à Quaresma.
No Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que, na colônia, era praticada pelos escravos que saíam pelas ruas com seus rostos pintados, jogando farinha e bolinhas de água de cheiro nas pessoas. Por volta do século XIX, no Rio de Janeiro a elite do Império criava os bailes de carnaval em clubes e teatros. No entrudo, não havia músicas, ao contrário dos bailes da capital imperial, onde eram tocadas principalmente as polcas. Enquanto o entrudo era reprimido, a alta sociedade imperial tentava tomar as ruas. As marchinhas de carnaval surgiram também no século XIX, já o samba somente surgiria por volta da década de 1910. Na Bahia, os primeiros afoxés surgiram na virada do século XIX para o XX, o frevo passou a ser praticado no Recife, e o maracatu ganhou as ruas de Olinda. Entre as classes populares, surgiram as escolas de samba na década de 1920. As primeiras escolas teriam sido a Deixa Falar, que daria origem à escola Estácio de Sá, e a Vai como Pode, futura Portela. As escolas de samba eram o desenvolvimento dos cordões e ranchos. A primeira disputa entre as escolas ocorreu em 1929. As escolas de samba e o carnaval carioca passaram a se tornar uma importante atividade comercial a partir da década de 1960, onde empresários começaram a investir na tradição cultural e a Prefeitura do Rio de Janeiro passou