Carnaval
Em 1924, com o crescimento da cidade, foi aprovada uma lei autorizando a construção de um novo mercado. O Mercadão, como é conhecido hoje, talvez tenha sido o último dos grandes edifícios que foram erguidos que representasse a imponência da cidade naquela época, para que a cidade consolidasse cada vez mais suas imagens de “Metrópole do Café”.
Haviam vários mercadinhos distribuídos pela cidade de São Paulo que eram simples e acanhados que não atendiam as necessidades da cidade, como São Paulo crescia exponencialmente ela precisava de um lugar condizente com a cidade e onde os habitantes pudessem fazer compras e que fosse referência para as outras cidades.
4. A história do Mercado Municipal
Em 1924 é aprovada a lei autorizando a construção de um mercado central. As obras tiverem inicio em 10 de abril de 1925, o Mercado Municipal começou a ser construído na Várzea do Carmo, nas imediações do parque Dom Pedro II, bem ao lado do rio Tamanduateí, principal via de transporte fluvial da cidade. A escolha do local foi cuidadosa: o Mercado Municipal ocupa uma posição estratégica, próximo à rede ferroviária e à estação do Pari, conectado às linhas de bondes e às margens do rio Tamanduateí, a estrada fluvial por onde, foram transportados os itens que abasteciam a cidade.
Foi encarregado para esse projeto o escritório de Ramos de Azevedo, mas o arquiteto que coordenou e elaborou foi Felisberto Ranzinni, nasceu em 18 de agosto de 1.881, e morreu em São Paulo, em 22 de agosto de 1976. Foi professor de Composição Decorativa da Escola Politécnica, e um aquarelista e desenhista consumado. Desde 1.904 trabalhava para Ramos de Azevedo, e a partir de 1.920, com a morte de Domiziano Rossi, passou a ser o principal projetista do escritório Ramos de Azevedo, onde trabalhou por quarenta e dois anos.
As obras se arrastaram por aproximadamente oito anos. Em 19332 já estava pronto, mas a inauguração teve que ser adiada por