Carlos Drummond
Fa c u l d a d e d e E d u c a ç ã o , C i ê n c i a s e
Letras do Sertão Central - FECLESC
Literatura Brasileira:
Poesia
Membros: Michel Nascimento, Karine Viana, Aline Moreira e
Nazaré Rocha
A Poesia Social de
Carlos Drummond de
Andrade
Vida e Obra do Autor:
Considerado
um dos principais poetas da Literatura Brasileira devido à repercussão e alcance de suas obras. Nasceu em Minas
Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo.
Formado em Farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou “A Revista", para divulgar o Modernismo no Brasil. Durante a maior parte da vida foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguido até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria
Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia,
Drummond compôs até seus 60 anos
(1962) a parte mais importante de sua obra, composta de dez livros de poesia:
Alguma poesia (1930)
Brejo das almas (1934)
Sentimento do mundo (1940)
José (1942)
A rosa do povo (1945)
Novos poemas (1948)
Claro enigma (1951)
Fazendeiro do ar (1954)
A vida passada a limpo (1959)
Lição de coisas (1962)
De Mãos Dadas
(Poema da Obra Sentimento do Mundo), de Carlos Drummond de Andrade
Mãos Dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
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