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CAMPUS II DE AQUIDAUANA
CURSO DE GEOGRAFIA
PRÁTICA DE ENSINO 4
RESUMO: A REVOLUÇÃO PÓS-FUNCIONALISTA E AS CONCEPÇÕES ATUAIS DA GEOGRAFIA
ACADEMICO: CARLOS LINO ALVES PROFESSOR: RAFAEL
Aquidauana
2015
Duas grandes concepções da geografia foram imaginadas entre o final do século XVIII e os anos 70. A primeira insistia nas relações entre natureza e sociedade . a segunda se preocupava com o papel do espaço do funcionamento do grupo humano.
Os resultados que essas duas concepções obtiveram foram consideráveis. Para uma minoria, a revolução epistemológica pós funcionalista vem acompanhada de um ceticismo generalizado. Tendia se, então a ver nas disciplinas que tratavam do mundo social e que tinham se desenvolvido desde final do século XVIII.
A sociedade do século XXI coloca-nos questões muito diferentes daquelas vividas por Marx no século XIX e, portanto, não se trata de “buscar em Marx” (como muitos, efetivamente, fizeram) as respostas para as novas questões com as quais nos deparamos, nem de ignorá-lo pelo fato de que produziu suas idéias no século XIX. A ciência nasce da prática e como tal, muda, transforma-se, tem uma história e o “saber adquirido se coloca em questão e o momento de dúvida pertence ao saber como aquele de afirmação” (Lefebvre, 1980:75). Todo pensamento se manifesta histórica e socialmente em seu contexto.
A geografia tal qual a conhecemos nasceu de uma crise que transforma, na segunda metade do século XVIII, o que era a disciplina desde o final da Antiguidade.
O trabalho dos geógrafos associava então levantamentos astronômicos para estabelecer as latitudes com pesquisas em arquivos para avaliar as distancias geográficas e as longitutes a partir de uma leitura critica dos documentos de viagem.
Os geógrafos não se preocupavam com o espaço, no sentido geométrico da palavra. A partir de então deixam este campo para os engenheiros cartógrafos e para os engenheiros geógrafos. Na época,