Carl Jung

Carl Jung Os sonhos sempre intrigaram a humanidade, sejam eles bons ou ruins. Desde os tempos mais remotos os sonhos e sua significação têm sido “analisados” pelo homem. Muitas vezes os sonhos não condizem com nossa realidade. Por fazerem parte do inconsciente, torna-se de difícil compreensão. Também não podemos considera-los somente como algo de manifestação singular de uma única pessoa, como dizia Freud, mas sim uma manifestação coletiva mundial. O sonho pode ter uma função de tentar restabelecer nossa balança psicológica ou de compensar as deficiências de nossa personalidade. Nós vivemos no dia a dia sempre tentando manter o controle de nossas emoções e psiquismo, usamos de controle e conveniência social para com as nossas ideias, pensamentos e postura/comportamento e isso já virou algo sólido e rígido, não nos causa mais impacto, nem reflexão e o sonho pode nos trazer um efeito contrário a isso. Muitas vezes ficamos intrigados com seus simbolismos e enigmas elaborados pelo nosso inconsciente, isso pode nos fazer parar para pensar e refletir e até mesmo afetar nosso comportamento frente a algo, como por exemplo, uma atitude que não mudados simplesmente pelo conforto. No texto, Jung expõe o sonho de uma senhora que vai ser recebida por seus convidados em um encontro e quando ela chega ao local é um estábulo. Isso nos remete ao princípio dos opostos do autor, que nos tira da zona de conforto quando estamos na inércia. Jung estudou símbolos e suas significâncias em diversas culturas e percebeu que os resultados são muitos similares entre as divergências culturais, até mesmo através dos sonhos, é o que conhecemos por arquétipos. Mas mesmo assim temos que saber que cada pessoa atribui sensações e valores as suas experiências de forma diferente, assim como seus sonhos, cada simbolismo do sonho tem sua singularidade para cada um. Quando se trata da análise de sonhos de um indivíduo leva-se em conta o contexto que a pessoa vive, seu jeito, sua