CARICOM
A sigla CARICOM corresponde a Caribbean Community (Comunidade Caribenha, em português) e faz referência ao bloco de cooperação política e econômica criado em 1973 para representar os países caribenhos. Seus membros podem optar pela adesão política (Caricom) ou econômica (Mercado Comum Caribenho) ou ambas.
Em comum, os membros da Caricom possuem independência recente, conquistada nas décadas de 60 e 70, (com exceção do Haiti, o segundo país da América a se tornar independente, em 1804). São ainda economias pouco desenvolvidas, que buscam se recuperar de heranças negativas como a escravidão, o sistema de latifúndio e de monocultura que predominou nos últimos 500 anos. Assim, logo após a independência de grande parte da região, esses países sentiram a necessidade de aliar-se para suprir limitações decorrentes da sua nova condição e acelerar o seu processo de desenvolvimento econômico.
Atualmente, a Caricom conta com 15 integrantes, 5 associados e 8 observadores:
Membros:
Antigua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, Montserrat, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago.
Associados:
Anguilla. Bermudas, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas e Turks e Caicos.
Observadores:
Aruba, Colômbia, Curaçao, República Dominicana, México, Porto Rico, Sint Maarten e Venezuela
As bases da Caricom encontram-se na formação da Federação das Índias Ocidentais Britânicas em 1958, de curta existência (dissolvida em 1962), e que tinha como finalidade estabelecer um país independente reunindo a maioria das colônias britânicas na região. Disputas internas impediram que o projeto fosse adiante, e os integrantes acabaram cada um optando por sua própria independência.
O fim da federação, porém, pode ser considerado como o início real do que é hoje a Comunidade Caribenha, pois os líderes políticos locais se esforçaram para fortalecer de modo concreto os laços entre as