Cardioprotecção - hsp

Qual a posição relativamente ás Heat Shock Proteins (HSP) na cardioprotecção induzida pelo exercício físico?
As Heat Shock Proteins são proteínas de stress que ajudam a estabilizar, reparar ou eliminar outras proteínas que estejam danificadas ou incorrectamente enroladas no espaço intracelular. Este factor é determinante para a sua produção sendo que esta anormalidade deve-se a vários factores tais como a temperatura ou a isquemia-reperfusão (I-R) do miocárdio.
De acordo com um estudo realizado por Powers, S. K. et al. (2001), verificou-se que o exercício de endurance aumentava a expressão de HSP72 no miocárdio e que este aumento estava relacionado com uma redução da I-R no miocárdio. Apesar desta descoberta, os autores admitiram que de acordo com outros dados, existiriam outros mecanismos de cardioprotecção para além das HSP e que seria necessário realizar mais pesquisas no futuro.
Noutro estudo realizado por Powers, S. K. e tal. (2007), concluiu-se que o exercício era o único método sustentável para aumentar a cardio-protecção sendo que, os mecanismos intrínsecos responsáveis por este fenómeno poderiam ter várias origens mas pouco claras tais como o aumento da COX-2, o aumento das proteínas de stress do retículo endoplasmático, o aumento dos canais sarcoKATP e mitoKATP, o aumento da capacidade antioxidante do miocárdio e o aumento dos níveis de HSP72 no miocárdio.
Na tentativa de compreender as diferenças cardioprotectivas entre exercícios de curta e longa duração através das proteínas de stress do retículo endoplasmático (ER), Powers, S.K. et al. (2007) descobriram que a cardioprotecção nos exercícios de curta duração não se devia às ER mas que nos exercícios de longa duração existia a possibilidade, devido ao prolongamento do programa de treino, de haver um aumento de ER no miocárdio e consequentemente aumentar a cardioprotecção à I-R.
Num estudo realizado por Powers, S.K. et al (2006), verificou-se um aumento da produção de HSP72 devido ao aumento da