Cardiopatias Congenitas
Curso: Nutrição
CARDIOPATIAS
CONGÊNITAS
Disciplina: TERAPIA NUTRICIONAL EM DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
CARDIOPATIA CONGÊNITA
DEFINIÇÃO: A cardiopatia congênita é definida como uma anomalia estrutural do coração, presente desde o nascimento, podendo as mais graves ser incompatíveis com a sobrevida intrauterina; quando permite o nascimento vivo, pode produzir manifestações logo em seguida, devido à mudança dos padrões circulatórios fetais para pós-natais.
ETIOLOGIA: Em mais de 90% dos casos, a etiologia da cardiopatia congênita é desconhecida, suspeitando-se de herança multifatorial com estímulos genéticos e ambientais. Cerca de 3% a 5% dos casos estão associados a anomalias cromossômicas, ocorrendo então a combinação com outras malformações congênitas do desenvolvimento, que resultam em quadro clínico característico.
(MENDES, 2007)
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Curso: Nutrição
EPIDEMIOLOGIA
As cardiopatias congênitas apresentam incidência de aproximadamente 8/1000 recém –nascidos vivos.
As anomalias mais frequentemente encontradas são a comunicação interventricular (CIV), a persistência do canal arterial e a comunicação interatrial.
Mais comuns no sexo masculino: estenose aórtica, coarctação da aorta, hipoplasia do coração esquerdo, atresia pulmonar e tricúspide, e transposição das grandes artérias(TGA).
Anomalias extra cardíacas ocorrem em 25% dos lactentes com cardiopatia significativa. Destes, 1/3 se inclui em alguma síndrome conhecida.
(MIYAGUE,N. et al. 2009)
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Estudo sobre a Incidência das Cardiopatias Congênitas
Malformação
N
%
Comunicação interventricular
19
37,3
Persistência do Canal Arterial
15
29,4
Comunicação Interatrial
11
21,6
Tetralogia de Fallot
3
5,9
Ventrículo Único (dupla via de entrada do ventrículo direito)
2
3,9
Transposição completa das grandes artérias
1
1,9
Total
51
100
Distribuição de