Carcinogênese e radiação ultravioleta
De acordo com o INCA, as pessoas que se expõem ao sol de forma prolongada e frequente, seja por atividades profissionais ou de lazer, constituem o grupo de maior risco de contrair câncer de pele, principalmente aquelas de pele clara. Estimativa de novos casos: 5.930, sendo 2.960 homens e 2.970 mulheres no ano de 2010.
Segundo Robbins e Cotran (2006), carcinomas de pele são os tipos de câncer mais comuns em populações brancas em todo o mundo e sua incidência aumenta rapidamente a cada ano devido á excessiva exposição a radiação ultravioleta (UV) solar.
A ação dos raios UV sobre a pele é um processo complexo que está associado com reações químicas e morfológicas. As alterações na epiderme envolvem espessamento da camada espinhosa e retificação da junção dermo-epidérmica. Os queratinócitos começam a demonstrar resistência á apoptose e podem sobreviver por um tempo maior, possibilitando dessa maneira o acumulo de alterações no DNA e alterações em proteínas, o que facilita o processo de carcinogênese.
Conforme Sgarbi (2007), o rápido crescimento da incidência do carcinoma de pele está relacionado á combinação dos seguintes fatores: ação da luz UV solar agravada pela depleção da camada de ozônio, aumento da longevidade e mudanças no estilo de vida do homem moderno. Os fatores fenotípicos (tipo de pele, cor dos olhos e cabelo, tendência a bronzeamento, queimaduras e sardas), história pessoal ou familiar de câncer de pele e a diminuição da capacidade de reparo do DNA também são fatores de risco para o desenvolvimento da neoplasia. O câncer de pele é classificado em dois grandes grupos: os melanomas e os não-melanomas.
A radiação solar consiste em luz de diferentes