Carbonata O Lixivia O E Corros O De Armaduras
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CARBONATAÇÃO, LIXIVIAÇÃO E CORROSÃO DE ARMADURAS
Ítalo Ferreira Lopes Cruz
GOIÂNIA – 2015
1) Carbonatação
O concreto endurecido nos seus primeiros dias tem alcalinidade (ph 12-14), devido à presença de hidróxidos, principalmente o de cálcio. Após algum tempo de uso, a alcalinidade vai diminuindo pela presença da umidade. Dessa forma o concreto não consegue mais proteger a armadura dos agentes externos, principalmente os gases ácidos como o CO2, o SO2, entre outros. Mas esse é um processo que ocorre lentamente.
A carbonatação vai depender de diversos fatores:
Altas concentrações de CO2;
Umidade do ambiente;
Traço do concreto: altas relações de a/c que vão resultar em um concreto mais poroso, aumentando as chances de difusão do CO2 entre os poros;
Lançamento e adensamento;
Cura: processo fundamental para reduzir a carbonatação, pois o concreto mal curado apresenta microfissuras que o enfraquecem. A pré-existência de fissuras facilita a entrada de CO2 e pode acelerar a carbonatação. O aumento do período de cura pode reduzir o processo de carbonatação em 40%.
Um exemplo onde ocorre com mais frequência o fenômeno carbonatação do concreto, são os viadutos e túneis, pois nesses ambientes o concreto está exposta a altas concentrações de CO2, que vai penetrar nos poros do concreto e em contato com a umidade já presente na estrutura, dilui e forma o ácido carbônico (H2CO3), que irá reagir com alguns componentes da pasta hidratada, resultando em água e carbonato de cálcio (CaCO3). O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, mas durante sua formação ele consome os álcalis da pasta fazendo com que esta diminua seu ph.
O concreto em processo de carbonatação pode ser identificado pela presença de uma zona sem cor na superfície, a cor varia do cinza claro a um laranja. Além disso, pode ser reconhecido usando um composto químico, a fenolftaleína.
2) Lixiviação
3) Corrosão de