Carboidratos
Segundo os conceitos de Lehninger, citados no livro Princípios da Bioquímica de David L. Nelson e Michael M. Cox, os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na face da Terra, sendo formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O). De acordo com Mary K. Campbell, no livro Bioquímica, quando a palavra “carboidrato” foi inventada, referia-se originalmente a compostos com a fórmula geral . Entretanto, somente açúcares simples ou monossacarídeos encaixam-se exatamente nessa fórmula. Os outros tipos de carboidratos – oligossacarídeos e polissacarídeos – são baseados nas unidades de monossacarídeos e apresentam uma pequena diferença nas suas fórmulas gerais, alguns contendo Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Enxofre (S) nas suas fórmulas.
Segundo a autora, mais da metade de todo o carbono orgânico do planeta está armazenado em somente duas moléculas de carboidratos – amido e celulose. Ambos são polímeros de um monômero, a glicose. A diferença entre eles é a maneira como as unidades de glicose estão organizadas. Os animais, incluindo o homem, têm uma enzima que reconhece a conformação helicoidal do amido e pode quebra-la em suas unidades de glicose, nossa principal fonte de energia.
Segundo artigo publicado no livro Harper: Bioquímica Ilustrada, nas plantas a glicose é sintetizada por fotossíntese a partir do dióxido de carbono e da água e armazenada como amido ou utilizada para sintetizar a celulose das paredes celulares vegetais. Os animais podem sintetizar carboidratos a partir dos aminoácidos, mas a maior parte dos carboidratos animais é obtida das plantas. A glicose é o carboidrato mais importante. A maior parte dos carboidratos da dieta é absorvida para a corrente sanguínea sob a forma de glicose, e outros açúcares são convertidos em glicose no fígado. A glicose é o principal combustível metabólico para os mamíferos. Constitui um precursor na síntese de todos os outros carboidratos no corpo, incluindo o glicogênio, empregado