Carboidratos e Exercicio
O consumo de carboidratos durante a atividade física varia segundo o tipo de exercício. Em geral, a suplementação de carboidratos para indivíduos que praticam atividade física por mais de 1 hora é interessante para evitar situações de hipoglicemia, fadiga muscular e redução da intensidade do exercício.
Os estudos sugerem a ingestão de 30 a 60 g/hora de carboidratos durante o exercício físico aeróbico prolongado. Quanto mais intenso for o exercício, maior será sua dependência em relação ao carboidrato como combustível.
A reserva de energia proveniente dos carboidratos está na forma de glicogênio (ligações de milhares de glicoses) muscular e hepático. Os dois diferem funcionalmente, sendo o primeiro destinado ao fornecimento de energia para a célula muscular e o segundo à quebra do glicogênio para lançamento de glicose na circulação sanguínea.
A captação de glicose sanguínea é acentuada à medida que o glicogênio muscular diminui. Na atividade física aeróbia prolongada, a reserva de glicogênio pode se esgotar, dependendo da intensidade do exercício, levando o indivíduo à fadiga.
O exercício prolongado também utiliza outros substratos energéticos além da glicose, como é o caso dos ácidos graxos e dos aminoácidos, que ajudam a manter a demanda metabólica e, consequentemente, a continuidade do exercício. Isto quer dizer que, apesar do glicogênio muscular ser o principal combustível durante este tipo de exercício, a geração de energia não depende exclusivamente de seus estoques, podendo ser proveniente da gliconeogênese (geração de glicose a partir de aminoácidos, lactato e outros compostos) e dos ácidos graxos.
Durante o exercício, há vasodilatação das artérias e veias que irrigam os músculos esqueléticos para que haja maior oferta de substratos e oxigênio para as células musculares. Quando os níveis de glicemia começam a diminuir, o fígado é estimulado a liberar glicose, mas como