Caraterísticas Psicobiológicas nos Criminosos reincidentes

Caraterísticas psicobiológicas de criminosos reincidentes

Adriana Lima, Aline Pontieri, Carlos Martins, Daniela Paço e Flávia Ramos
Primeiro ano do curso de criminologia da Faculdade de Direito da Universidade do Porto

Ciências do comportamento desviante I
Professor Doutor Pedro Almeida

Índice

Introdução 3
Teorias genéticas
Teorias endócrinas
Teorias dos neurotransmissores
Teorias da disfunção cerebral
Conclusão
Bibliografia

Introdução

A reincidência criminal é um objeto de estudo passível de análises a vários níveis, sendo um deles a especificação das caraterísticas psicobiológicas dos criminosos reincidentes, objeto do nosso estudo.
Como ponto de partida analisou-se o artigo de Green et al. (1997), que pretende descrever uma pesquisa sobre determinantes psicobiológicos intraindividuais responsáveis pela agressão e violência mas também caraterizar os infratores de violência interpessoal de modo a providenciar um framework biopsicológico para pesquisa e intervenção.
Com esta análise surgiram inúmeras teorias, sendo as principais a genética, a endócrina, a dos neurotransmissores e a das disfunções cerebrais. Cada uma é suportada por estudos de diferentes autores, entre os quais se destaca Walters, Mednick, Gabrielli e Hutchings, Raine e Volavka.

Teoria da genética

Partindo dos conhecimentos adquiridos da análise do artigo de Greene et al (1997), as origens genéticas que estão por detrás do comportamento violento são a hereditariedade de traços violentos e o impacto de anomalias genéticas.
No que diz respeito à teoria da genética, normalmente são feitos estudos com crianças adotadas, gémeos e famílias biológicas.
Mednick, Gabrielli e Hutchings (1984) realizaram um estudo onde afirmaram que crianças adotadas com pais biológicos criminosos são mais propensas a desenvolverem comportamentos criminais. Concluíram então que a genética é um fator muito importante para a explicação de