carandiru
O Massacre da Casa de Detenção de São Paulo ou Massacre do Carandiru, como foi popularizado pela imprensa brasileira, ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando a intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo para conter uma rebelião causou a morte de 111 detentos.
Desenvolvimento
"O Massacre do Carandiru"
Em dois de outubro de 1992 uma briga entre presos da Casa de Detenção de São Paulo - o Carandiru - deu início a um tumulto no Pavilhão nove, que culminou com a invasão da Polícia Militar e a morte de 111 detentos. Duas décadas depois, as versões de políticos, advogados, ativistas e membros do Judiciário permanecem em rota de colisão às vésperas do julgamento de 28 policiais militares acusados de participação no massacre. O Carandiru gerou livros, filmes e até músicas, mas ainda não é possível explicar o que deu errado naquele dia.
Entre as versões para o inicio da briga que desencadeou o acionamento da Policia Militar (PM) e terminou com a morte de 111 presos - em 2 de outubro de 1992 - está à disputa por um varal ou pelo controle de drogas no presídio por dois grupos rivais.
Ex-funcionários da Casa de Detenção afirmam que a situação ficou incontrolável e por isso a presença da PM se tornou imprescindível. A PM diz que foi hostilizada e que os presos estavam armados. Presos garantem que atiraram todas as armas brancas pela janela das celas assim que perceberam que a invasão era iminente. Do total de mortos, 102 presos foram baleados e outros nove morreram em decorrência de ferimentos provocados por armas brancas.
De acordo com o relatório da PM, 22 policiais ficaram feridos. Nenhum deles a bala.
Cronologia - Pavilhão 9
2 de outubro de 1992
13H30 - começa uma discussão entre detentos, do lado de fora da galeria. Dois presos são feridos.
14h30 - Alguns carcereiros tentam os acalmar, o alarme é acionado e a PM chamada.
15hrs - A chegada das PM e das autoridades penitenciárias. Três juízes estavam presentes.
15h20 - O diretor do