Caramujo Africano
Doenças transmitidas pelo caramujo
O caramujo africano pode transmitir duas doenças:
1. Angiostrongilíase meningoencefálica humana
Sintomas: dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso
2. Angiostrongilíase abdominal
Causa perfuração intestinal e hemorragia abdominal (cujos sintomas são: dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômitos).
Contaminação
A ingestão ou a simples manipulação dos caramujos vivos pode causar a contaminação, pois os vermes são encontrados no muco (secreção) dos caramujos. Ao se instalar em hortas e pomares, o caramujo pode contaminar frutas, verduras e disseminar doenças. Mas não há motivo para pânico: basta orientar crianças sobre os cuidados que devem ter e lavar bem hortaliças e vegetais que serão consumidos in natura.
De onde veio o caramujo?
A espécie é nativa do leste e nordeste africanos e chegou ao Brasil na década de 80, como alternativa econômica. A idéia inicial seria comercializá-lo a um preço inferior ao escargot. Importado ilegalmente, foi introduzido em fazendas no interior do Paraná e escapou para o meio ambiente, adaptando-se perfeitamente em várias regiões brasileiras. Desde então, passou a ser chamado também de "falso-escargot".
Como ficar livre da praga
Para coletar os caramujos, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato da sua secreção com a pele humana. Os caramujos deverão ser colocados em sacos plásticos, amassados e jogados nos latões dispostos pelo governo municipal ou, depois de amassados, enterrados com cal virgem. A cal evita a contaminação do solo e do lençol