Características e clínicas e tratamentos da deficiência mental
Resenha: Características e clínicas e tratamentos da deficiência mental
O texto nos dá inicialmente uma breve introdução a respeito da definição de deficiência mental e os componentes que estão ligados ao tema, como: o período comum em que pessoas com DM são diagnosticadas, assim como as dificuldades e atrasos na aquisição de habilidades motoras e cognitivas. Um aspecto importante eu vale a pena ser citado, corresponde a uma diferenciação das classificações do termo pelos manuais médicos e a classificação estabelecida pela Associação Americana sobre Retardo Mental (AAMR) que propõe que a DM não deve ser entendida como uma característica do indivíduo, e sim vista como uma dinâmica de interação de fatores existentes no ambiente externo junto com suas capacidades pessoais.
Contudo, o autor também expõe a problemática existente na utilização de termos que são depreciativos e que segregam essa população quando se é utilizado termos pejorativos, tais como idiota, imbecil, débil mental, ou até mesmo incapacitado mental, criança com retardo de desenvolvimento, ou indivíduo com necessidades especiais que acabam estigmatizando essas pessoas, e não menos importante, é relevante apontar para o fato de que não é somente a terminologia utilizada como a postura social e profissional empregada diante dessas pessoas. Para isso o texto aponta maneiras que facilitam o contorno dessas situações que podem gerar estigma propondo modos de se dirigir com indivíduos nessa posição, exemplo: antepor o termo “pessoa com” ao rótulo de comprometimento.
Através dessa introdução, temos como continuação a descrição da definição, classificação da DM segundo o DSM-IV-TR, classificação da DM segundo o AAMR, a etiologia e a epidemiologia. Quanto a definição, o autor coloca a singularidade entre DSM-IV e AAMR em classificar a DM como sendo um transtorno caracterizado por limitações substanciais no funcionamento atual, destacando três critérios para o diagnóstico, a