caracterização tecnologica
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS
UNIDADE ACADÊMICA DE MINERAÇÃO E GEOLOGIA
Difração de Raios-X na análise de minerais
Pesquisa solicitada pela professora Claúdia Raposo da disciplina de Caracterização tecnológica de minerais.
Aluno: Luiz Felipe Bamberg Silva
Campina Grande
07/06/2014
1.0 Introdução:
A difração de raios X tem um imenso potencial para tornar-se uma técnica de rotina na quantificação de fases cristalinas no setor mineral, principalmente em face do tempo necessário para a realização da análise quando comparado com as outras técnicas disponíveis. Adicionalmente, a difratometria permite a resolução de sistemas não adequadamente solucionados pelas técnicas tradicionais (fases polimórficas, exsoluções, presença de um elemento químico, mais de um mineral, etc.).
Os raios X ao atingirem um material podem ser espalhados elasticamente, sem perda de energia pelos elétrons de um átomo (dispersão ou espalhamento coerente). O fóton de raios X após a colisão com o elétron muda sua trajetória, mantendo, porém, a mesma fase e energia do fóton incidente.
Sob o ponto de física ondulatória, pode-se dizer que a a onda eletromagnética é instantaneamente absorvida pelo elétron e reemitida; cada elétron portanto atua como centro de emissão de raios X. Sendo assim se os átomos que geram esse espalhamento estiverem arranjados de maneira sistemática, como em uma estrutura cristalina, apresentando entre eles distâncias próximas ao do comprimento de onda da radiação incidente, pode-se verificar que as relações de fase entre os espalhamentos tornam-se periódicas e que efeitos de difração dos raios X podem ser observados em vários ângulos.
Para que ocorra a difração de raios X é preciso considerar dois ou mais planos de uma estrutura cristalina, as condições para que ocorra a difração de raios X (interferência construtiva ou numa mesma fase) vão depender da diferença de caminho percorrida pelos