Caracterização do Conhecimento Geográfico
Na Idade Média o conhecimento geográfico sofreu certo declínio devido à limitação do espaço estudado e das pesquisas que eram feitas até então pelos estudiosos da época e do estabelecimento e imposição da igreja e da classe dominante sobre o feudo. Como exemplos temos a ideia da Terra ser plana e dos mapas que representavam apenas os lugares conhecidos pelos estudiosos se sobreporão nesse retrocesso de conhecimento.
Nesse período havia uma exceção que era a geografia árabe, que mesmo não registrando seus conhecimentos, se desenvolvia porque havia a observação do meio e o conhecimento de lugares e orientações e os transmitiam via oral. Mas com o passar do tempo das coisas começaram, mesmo que lentamente, mudar.
Com o desenvolvimento geográfico dos árabes, como produto de conhecimento acumulado e uso de suas próprias técnicas e de técnicas aplicadas às trazidas da Índia começou a se avançar a utilização dos instrumentos de observação e medida. Desenvolve-se ai as chamadas cartografias terrestres e celestes, caracterizando a observação e descrição dos fenômenos astronômicos e estudos da superfície terrestre.
Com o início das Cruzadas e Expedições Comerciais as mudanças nesse acúmulo de conhecimento começaram a mudar. Com a invenção da bússola e sua utilização as navegações foram possíveis e exploradas, com isso consequentemente os mapas voltaram a ser utilizados e criados novos por meio das observações feitas nessas viagens. Nesse momento as expedições comerciais e marítimas são impulsionadas e o sistema feudal entra em crise e vai, de modo gradual e lento, sendo substituído por um tipo de sistema de administração de terras mais moderno e é aí que começa e se reforça a ideia de um Estado.
Com esse período de grandes navegações a Geografia renascia e a Alemanha na época era palco de mais um questionamento a