caracterizando as religioes
Catu, Bahia
Maio, 2014
Religiões na antiguidade
A maioria dos povos da antiguidade era politeísta, acreditavam na existência de vários deuses, entretanto na religião hebraica aplicava-se o monoteísmo, as pessoas que acreditavam em um único Deus, Javé, e tinham a ideia messiânica, esperavam a vinda de um messias, o Salvador. Os Hebreus consideravam-se o povo eleito por Deus, com o qual fizeram uma Aliança, para espalhar pela terra a nova religião. A religião hebraica prescreve uma conduta moral orientada pela justiça, a caridade e o amor ao próximo, o que tornava essa religião original. Ela era uma das principais bases da cultura hebraica e representa a principal contribuição cultural dos hebreus ao mundo ocidental.
Já os fenícios seguiam a religião politeísta e antropomórfica, uma forma de pensamento que atribui características e/ou aspectos humanos a Deus, e seus deuses representavam as forças da natureza. Os fenícios conservavam ritos bem arcaicos, como a prostituição divina e acreditavam que com o sacrifício de animais e crianças atrairiam para si a boa vontade dos deuses. A maioria dos rituais religiosos eram feitos ao ar livre. Contudo, o zoroastrismo pregava a interpretação dualista do mundo, dividido entre as forças do bem e do mal. Os ensinamentos de Zaratustra afirmavam a existência de um deus supremo, que havia criado dois outros seres poderosos que dividiam sua própria natureza: Ormuzd seria a fonte de todo o bem, enquanto Ariman seria a origem do mal, depois que se rebelou. Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas era praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso. Muitos dos valores do zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões.