Caracteristicas da música renascentista
Música sacra e secular Dentre as mais grandiosas e expressivas obras da Renascença, ressaltam-se aquelas compostas para a Igreja Católica, sob as formas de moteto e missa. Na música sacra esses dois gêneros são escritos para corais e ambos polifônicos – isto é, o canto de várias vozes. Na música renascentista, destacaram-se alguns grandes compositores, de modo especial, Josquin des Près, considerado fundador da escola franco-flamenga que ajudou a difundir a técnica do contraponto. Outro grande compositor, que durante séculos as autoridades da igreja consideraram como modelo de música sacra católica é o italiano renascentista Giovanni Palestrina, que dedicou sua vida à música da igreja católica em Roma, onde era diretor musical da catedral de São Pedro. Devido à perfeição técnica de suas obras elas servem para o estudo do contraponto modal. A música secular renascentista, como é de conhecimento histórico, valorizava temáticas não religiosas, que foram igualmente contempladas na produção musical da época, que é maioritariamente compostas por músicas vocais profanas. Este tipo de música não vivia num círculo fechado, sendo ouvida por todo o tipo de pessoas, desde reis até cantores de rua, passando até mesmo pelos próprios bispos. Era facilmente consumida e apreciada, assim como esquecida, uma vez que a sua produção era praticamente diária. O madrigal do século XVI é uma peça vocal muito livre, geralmente a cinco vozes e a capella, que conjuga várias características e técnicas contrapontísticas: adequação entre texto e música, expressividade poética e de conceitos, liberdade métrica, etc.
Música Instrumental Ate o começo do século XVI, os