Capítulos 6 e 7 de "Raízes do Brasil"
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Capítulo 6 - Novos Tempos: Há na sociedade brasileira atual, um apego muito forte ao recinto doméstico, uma relutância em aceitar a superindividualidade. Poucos profissionais se limitam a ser apenas homens de sua profissão. Há um grande desejo em alcançar prestígio e dinheiro sem esforço. O bacharelado era muito almejado por representar prestígio na sociedade colonial urbana. Não havia uma real preocupação com a intelectualidade com o sabre, havia um amor pela idéias fixas e genéricas o que justificou a entrada do positivismo e sua grande permanência no Brasil. O autor fez críticas aos positivistas. Para o autor a democracia foi “sempre um mal-entendido” no Brasil. Os grandes movimentos sociais e políticos vieram de cima para baixo, o povo ficou indiferente a tudo. O romantismo acabou se tornando um mundo fora do mundo, incapaz de ver a realidade, o que ajudou na construção de uma realidade falsa, livresca. Muitos traços da nossa intelectualidade ainda revelam uma mentalidade senhorial e conservadora. Falou da importância da alfabetização para o Brasil.
Capítulo 7 - Nossa Revolução: As revoluções da América, não se parecem com revoluções. A revolução brasileira é um processo demorado que vem durando três séculos e a Abolição foi um importante marco. As cidades ganharam autonomia em relação ao mundo rural. O café trouxe mudanças na tradição, como a legitimação da cidade. A terra de lavoura deixa então de ser o seu pequeno mundo para se tornar unicamente seu meio de vida, sua fonte de renda e riqueza. O café substituiu a cana, mas não deixou espaço para a economia de subsistência. As cidades ganharam novo sentido com o café, que acabaram solapando a zona rural.
O Brasil é um país pacífico, brando. Julgamos ser bons à obediência dos regulamentos, dos preceitos abstratos. É necessário que façamos uma espécie de revolução para darmos fim aos resquícios de nossa história colonial e começarmos a traçar uma história nossa, diferente e particular.
Para o autor a