capítulo VII Maias
Neste capítulo Craft torna-se um frequentador habitual do Ramalhete onde joga xadrez com Afonso da Maia. Enquanto isso, Ega está atarefado com a organização do baile de máscaras em casa dos Cohen. Carlos passeia pelo Aterro na companhia de Steinbroken quando avista a mulher que o fascinara no Hotel Central. Esta visão da “deusa” que o enfeitiçara vai fazê-lo voltar várias vezes ao Aterro em busca de uma nova experiência de êxtase pois os olhos negros que o fixaram já não lhe saem da cabeça.
O Aterro passou a ser para Carlos mais delicioso lugar da Terra.
Quando regressou ao Aterro no dia seguinte voltou a vê-la, mas desta vez ela vinha acompanhada do marido. Ainda que desta vez Maria Eduarda não lhe parecesse tão bela e perdesse um pouco o estatuto de “deusa” ele não deixou de voltar àquele lugar que o fez sentir um fraco rendido a um amor que neste momento não fazia qualquer sentido, mas que o estava a perturbar. “Ah! miserável, miserável natureza….
É frequente neste capítulo o uso da adjetivação emparelhada, a qual desempenha diversas funções. Umas vezes um dos adjetivos caracteriza o aspeto físico, enquanto o outro caracteriza o aspeto psicológico ou moral. Na referência aos olhos de Maria Eduarda, que são qualificados de “profundos e sérios”, verificamos que o primeiro adjetivo sugere uma característica psicológica, enquanto o segundo indica uma característica moral.
Capítulo X
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Carlos começa a ficar cansado dos encontros com a Gouvarinho pois o seu pensamento focava-se agora em Maria Eduarda.
Dâmaso torna-se igualmente íntimo dos Maias tentando imitar Carlos em tudo.
Chega o dia das corridas, acontecimento que reúne a elite lisboeta. Carlos é informado por Dâmaso que Castro Gomes (marido de Maria Eduarda) partira para o Brasil, deixando a mulher instalada na casa da mãe de Cruges, na rua de S. Francisco.
Carlos aposta no cavalo vencedor e ironicamente refere que sorte ao jogo é