Capítulo 14 Tolerâncias e Ajustes Indicação de Acabamentos Superficiais
TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
Tolerâncias e Ajustes
Indicação de Acabamentos Superficiais
Professor: Anderson Luís Garcia Correia
Unidade Curricular de Desenho Técnico
06 de maio de 2014
Tolerâncias
Para que os defeitos que ocorrem durante a fabricação de cada peça não prejudiquem a montagem e o seu funcionamento, em relação ao conjunto de peças que compõem as máquinas e equipamentos, são utilizadas tolerâncias (limites admissíveis de erro).
As tolerâncias são aplicadas tanto no controle das variações de forma geométrica como também nas variações de dimensões.
Tolerâncias
Para variações de dimensões Tolerância Dimensional
Para variações de forma geométrica Para Elementos Isolados
Tolerância de
Forma
Tolerância de
Orientação
Para Elementos
Associados
Tolerância de
Posição
Tolerância de
Batimento
TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS
(NB – 86 da ABNT = ISO R-286)
Tolerância dimensional é a variação permitida em uma determinada dimensão da peça.
30 é a Dimensão Nominal.
Ø 20
Onde:
Ø 30 - 0,004
A cota indica que, durante o processo de fabricação, a dimensão poderá variar entre um valor máximo de 30,009 até um valor mínimo de 29,996.
+ 0,009
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30,009 é a Dimensão Máxima.
29,996 é a Dimensão Mínima.
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+ 0,009 é o Afastamento Superior.
- 0,004 é o Afastamento Inferior.
A Tolerância é 0,013 (Diferença entre os afastamentos máximo e mínimo).
Sistema Internacional de Tolerâncias
O sistema padronizado pelo ISO é constituído por uma série de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha racional das tolerâncias adequadas para cada caso.
O sistema ISO considera todas as dimensões compreendidas entre 1 e 500 mm, subdivididas em grupos para efeito de cálculo da unidade de tolerância ( i ).
GRUPO DE DIMENSÕES
0 até
>1
>3
>6
> 10
> 18
> 30
i = 0,453 MG + 0.001MG
Onde:
1mm
≤3
≤6
≤ 10
≤ 18
≤ 30
≤ 50
> 50
> 80
> 120
> 180
> 250
> 315
> 400
≤ 80
≤ 120
≤ 180
≤250
≤315
≤400
≤500
A unidade de tolerância é expressa em µ.