Capítulo 12 Teoria Estruturalista da Administração
AMPLIANDO os HORIZONTES DA EMPRESA
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 1950, como um desdobramento das análises dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram emparelhar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela de Relações Humanas. Os autores estruturalistas (mais voltados para a Sociologia Organizacional) procuram inter-relacionar as organizações com seu ambiente externo, que é a sociedade maior. Daí a sociedade de organizações caracterizada pela interdependência entre as organizações. Surge um novo conceito de organização e um novo conceito do homem: o homem organizacional que desempenha papéis simultâneos em diversas organizações diferentes. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características: Flexibilidade, tolerância às frustrações, capacidade de adiar as recompensas e permanente desejo de realização.
A análise das organizações baseia-se no seguinte, os estruturalistas utilizam uma análise organizacional mais ampla do que a de qualquer outra teoria anterior. Assim, a análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia.
Trata-se de uma abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista que envolve: Tanto a organização formal como a organização informal, tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas, todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização, todos os diferentes tipos de organizações, a análise intra-organizacional e a análise interorganizacional.
Na tipologia das Organizações, não existem duas organizações iguais. Contudo, elas apresentam características que permitem classificá-las em classes ou tipos. As classificações ou taxonomias