Capítulo 11
A atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto, "é o tomar posse pela mente, de modo claro e vívido, de um entre uma diversidade enorme de objetos ou correntes de pensamentos simultaneamente dados. Focalização, concentração da consciência são a sua essência. Ela implica abdicar de algumas coisas para lidar eficazmente com outras".
Psicologia da atenção
Conceitos da psicologia e da psicopatologia clássicas da atenção
A atenção voluntária é aquela ativa e intencional da consciência, enquanto a espontânea é a incidental, de interesse momentâneo.
A atenção externa é a projetada para fora do indivíduo, captada pelos órgãos do sentido, enquanto a atenção interna é voltada para o indivíduo, mais reflexiva, introspectiva e meditativa.
Em relação à amplitude da atenção, se tem a focal, que se concentra em um campo delimitado, e a dispersa, que se espalha por um campo menos delimitado.
A tenacidade é a capacidade do indivíduo de fixar sua atenção sobre algo. A vigilância é a qualidade da atenção que permite o indivíduo mudar seu foco de um objeto para outro.
A atenção flutuante é um conceito psicanalítico o qual diz que o analista não deve privilegiar qualquer elemento do discurso ou comportamento do paciente, deixando seu consciente e inconsciente trabalharem livremente, suspendendo momentaneamente a memória e os desejos.
A psicologia contemporânea da atenção
- Capacidade e foco de atenção: estão associadas à concentração. A capacidade de atenção varia de acordo com fatores extrínseco, intrínsecos e estruturais (velocidade de processamento). Já a capacidade de se focalizar a atenção varia de acordo com o número de tarefas e dificuldade das mesmas.
-Atenção seletiva: é a capacidade cognitiva de se selecionar quais estímulos serão privilegiados para o sujeito se atentar, sendo que quando esses estímulos são eleitos, os demais estímulos "diminuem".
-Seleção de resposta e