Capítulo 11 Ancona-Lopez
Patutti et al (2013) ressalta a importância de que o estudante-estagiário tenha tido contato ou a experiência de relatar e descrever observações e experimentos em disciplinas anteriores ao estágio em Psicodiagnóstico, pois isso os prepara para os relatos de atendimentos clínicos, vistos no estágio. A elaboração de documentos e relatórios, por parte do aluno, além de comprovar a sua experiência de estágio, o auxilia na construção de laudos, que são a finalidade de processos de psicodiagnóstico.
É importante ressaltar a diferenciação realizada pelo Conselho Federal de Psicologia, a partir da resolução 001/2009 entre prontuário e registro documental. O armazenamento de registro de dados e informações referentes aos pacientes deve ser feito em locais específicos e de forma individual, dividido em prontuário e registro documental. (CFP, 2013 apud Patutti et al, p. 201, 2013).
Nos prontuários, encontramos uma série de documentos elaborados e organizados pelo psicólogo, que obedecem a uma padronização e que dizem respeito aos atendimentos psicológicos realizados aos pacientes (pessoa ou instituição). Em instituições de ensino, os prontuários são feitos pelos alunos-estagiários com a orientação de seus professores-supervisores, que fazem as correções necessárias. (Patutti et al, p. 201, 2013).
O CFP, através do segundo artigo da resolução 001/2009, aponta as informações que os prontuários precisam conter, sendo elas a identificação do usuário ou da instituição; “avaliação de demanda e definição dos objetivos do trabalho; registro da evolução dos atendimentos, de modo a permitir o conhecimento do caso e seu acompanhamento [descrição