Capítulo 1: relações interpessoais

Considerando o contexto atual de maior competição, complexidade, diversidade e uma economia cada vez mais globalizada, o fator humano torna-se um item, cada vez mais decisivo para o sucesso de uma organização. As diferenças entre as pessoas residem principalmente em seu potencial de aprendizagem, realização e relacionamento interpessoal. Busca-se, hoje, além da competência técnica, a competência humana; pessoas equilibradas emocionalmente, que valorizam a qualidade de vida, buscam o trabalho em equipe e apreciam a cooperação e a capacidade de gerenciar conflitos.
Relacionamentos interpessoais bem sucedidos têm sido um dos maiores enigmas da sociedade moderna e cada vez mais este aspecto tem importância na vida corporativa. A falta de habilidade nas relações humanas afeta diretamente, em proporções negativas, os relacionamentos profissionais; e em contrapartida a habilidade em se relacionar com as pessoas pode fortalecer os relacionamentos profissionais. Porem, esta tendência de valorização das relações interpessoais nem sempre esteve presente na história das organizações de trabalho. Por anos a administração de empresas seguiu os modelos de Teorias da Administração, onde a mão-de-obra era entendida como parte do processo produtivo e recebia menos atenção que as máquinas e a matéria-prima. Nesta época, a visão do processo de trabalho era meramente lógica e mecanicista. Fazem parte deste grupo a Escola de Administração Científica (Taylor) e a Teoria Clássica da Administração (Fayol). Tais modelos de administração foram considerados incompletos por ignorar totalmente a vida social dos participantes da organização e certas variáveis como: o compromisso pessoal e conflito de objetivos individuais e organizacionais.
A organização científica do trabalho de Taylor ocorreu nas primeiras décadas do séc. XX, com o grande desenvolvimento das indústrias. Taylor buscava em seus estudos descobrir estratégias para que os operários produzissem mais em um menor intervalo de