captação de água
SUSTENTABILIDADE DE ÁREAS RURAIS E URBANAS –
TECNOLOGIAS E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
TERESINA, PI, DE 11 A 14 DE JULHO DE 2005
Captação de água de chuvas na zona rural: uma alternativa para a convivência no semiárido nordestino
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Lucas da Silva , Hermes Alves de Almeida , José Ferreira da Costa Filho
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Estudante do Curso de Geografia, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campina
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Grande, Bolsista PIBIC/CNPq/UEPB, e-mail:lucasgeografia@yahoo.com.br; Profo Titular,
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UEPB, (Orientador) e-mail: hemes_almeida@uol.com.br; Profo Adjunto, UFPB, Areia, PB,
(Co-orientador) ) e-mail: costafi@cca.ufpb.br
RESUMO
A irregularidade na distribuição espacial e temporal da precipitação pluvial no Nordeste brasileiro vem a cada ano agravando o “drama” social da população rural, por não dispor de água potável para suprir as necessidades básicas das famílias. Para a realização deste trabalho, utilizou-se a série histórica de precipitação pluvial da cidade de Areia, PB, correspondente ao período de 01.01.1920 a 31.12.2003. A área de estudo foi o Assentamento Manoel Joaquim, sítio Vaca Brava, zona rural do referido do município. Os dados mensais e anuais de precipitação foram ordenados de forma crescente, sendo calculados: as médias aritméticas, as medianas, os desvios padrão, os parâmetros da distribuição de freqüência e a probabilidade empírica aos níveis de 25, 50 e 75%. A partir dos totais anuais de chuvas estabeleceram-se seis “cenários”: a média do período, o máximo, o mínimo e os valores correspondentes aos três níveis de probabilidade. Os principais resultados mostraram a existência de elevadas oscilações, quando se compara o total de chuva observado com o esperado, cuja dispersão média foi da ordem de 77% para os totais mensais e de 24% para o anual. Os valores medianos mensais foram sempre menores que os das médias e, portanto, a distribuição de freqüência é assimétrica. O volume