Captação de recursos
O COMBATE ESCRITO: O JORNAL A FEDERAÇÃO E SUAS REPRESENTAÇÕES SOBRE O TENENTISMO NO PERÍODO DE 1925-1927 NO RIO GRANDE DO SUL.
2. JUSTIFICATIVA:
O movimento tenentista eclode a partir da década de 1920 no Distrito Federal Rio de Janeiro, onde em uma ação militares buscavam a moralização da política contra as oligarquias dominantes no período. De 1922-1927 pode-se dizer que esta foi a fase de ouro do movimento, com ações que revelam o real sentido deste onde, como principais acontecimentos destaco A Marcha dos 18 do Forte, o levante de São Paulo, e a Coluna Miguel Costa – Prestes, estas ações ou todo o movimento foram exaustivamente estudadas a partir de várias vertentes, onde os tenentes foram classificados com diversos conceitos e pareceres. No ano de 1933 surge o livro, “O Sentido do Tenentismo” de Virginio Santa Rosa, neste, o autor com uma visão sociológica, busca orientar seus leitores com uma justificativa que apontava os militares como oriundos de uma classe que estava em ascensão, ou seja, a burguesia emergente, que lutava contra a oligarquia dominante para conquistar seu espaço, esta luta era travada tanto no campo intelectual, político, como no das armas, demonstrando pela primeira vez uma interpretação mais aprofundada do movimento, Santa Rosa aponta para o campo de interesses econômicos como mola propulsora para a tomada das ações. Outra visão, porém contrária a de Santa Rosa é a de Boris Fausto, onde o historiador aponta serem os tenentes oriundos de classes menos favorecidas, mas, “o Exército falava mais alto como instituição que guardava certa autonomia com relação ao conjunto da sociedade” (FERREIRA org 2003, p, 342), desta forma, “os tenentes são tenentes, isto é, membros do Exército e que esta vinculação não é indiferente ao se fazer uma caracterização ideológica” (FAUSTO, 1990, p,240). Boris, identifica no movimento tenentista ações que o classificam como uma questão militar