captação de agua
Eng.º Oséias Felippe Nery Agosto/2002
CAPTAÇÃO DE ÁGUA
1. ESCOLHA DO LOCAL DE CAPTAÇÃO:
No estudo de um manancial para fornecer água potável a uma cidade impõe-se o local de captação, justamente aquele que proporciona a solução mais conveniente. Essa tarefa é relativamente fácil, em alguns casos e em outros é trabalhosa. A verdade é que, nos casos mais complexos, fazem-se dispensáveis, para os prováveis locais de aproveitamento dos mananciais, análise de água, medições de descarga, dados pluviométricos, pesquisas geológicas, levantamentos topográficos, etc.
As análises físicas, químicas e bacteriológicas, em complementação às investigações de campo, recomendam-se para possibilitar um julgamento sobre a necessidade ou não de tratamento, e se for o caso, a modalidade deste.
Não raras vezes, os tratamentos só podem ficar definidos através de análises periódicas, como em se tratando de rios cujo grau de turbidez é função das estações, acentuando-se nos períodos chuvosos, como ocorre nos rios Atibaia e Capivari.
As medições de descarga impõe-se quando, à simples vista, ou através de informações colhidas, o engenheiro fica em dúvida sobre a possibilidade do manancial poder atender, em qualquer época do ano e com uma folga satisfatória, à demanda estimada para etapa final do suprimento.
Procedem-se às medidas de vazão em poços freáticos e artesianos, para que se determine quantos são necessários ao atendimento de certa demanda e qual o afastamento que deve existir entre eles para prevenir ou limitar o fenômeno da interferência. Além do mais, através dos testes de vazão, consegue-se definir a profundidade do nível dinâmico nos poços e, consequentemente, a altura geométrica de recalque.
Dados pluviométricos fazem-se necessários, sobretudo em se tratando de riachos intermitentes, que forçosamente impõem a construção de