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Resumo da segunda parte do livro Capitalismo Consciente
O segundo princípio: Integração de stakeholders
Primeiramente, é válido falar sobre o significado de “stakeholders”. São considerados stakeholders todos aqueles que afetam ou são afetados pelas ações, objetivos e políticas de uma organização. Por exemplo, fornecedores, empregados, investidores, gestores, gerentes, proprietários, concorrentes, clientes, ONG's, o Estado, credores, sindicatos e diversas outras partes que estejam relacionadas com uma determinada organização. O livro diz que muitas empresas capitalistas tem relações que não são consideradas “saudáveis” com suas partes interessadas. Praticam ações que tem por finalidade o lucro imediato, à curto prazo. Por exemplo, pressionar demais os fornecedores para baixarem os preços. Os autores acreditam que esse tipo de relação pode dar certo na hora, mas acabam por prejudicar a empresa à longo e médio prazo. Por isso, zelam pelas relações chamadas de “ganha-ganha” onde todos saem com algum tipo de benefício. Integrar stakeholders é trabalhar para que haja uma cadeia interligada de partes interessadas que sustentem o bom funcionamento da empresa, juntos gerando valor para a sociedade.
5. Clientes: lealdade e confiança
O propósito de todas as empresas gira em torno da criação de valor para os clientes. Muitas vezes, são considerados os stakeholders prioritários. Doug Rauch, ex-presidente do Trader Joe's diz que: “Quando os consumidores estão felizes e gostam de fazer compras, a vida das pessoas da equipe também fica mais feliz, por isso é um ciclo virtuoso.” O bem estar dos clientes deve ser tratado com fim, e não como meio para se obter lucros. Deve haver a responsabilidade, no sentido de educá-los quanto ao valor potencial que não estão enxergando. No Whole Foods Market, por exemplo, são responsáveis pela conscientização dos clientes acerca de alimentação saudável e bem-estar. Quando se obtém um bom relacionamento, a