Capra, Ponto de Mutação
A critica de Capra é sobre a perda de uma visão do paciente como ser humano. A visão holística seria ideal? Pois a saúde, a doença e a “cura” estão além das questões especialistas.
A pratica de saúde sempre será social. Passível de estudo adequando-se como cita Boaventura aos processos , rompendo dualismos. Capra entende que saúde depende da concepção que se tem sobre o organismo vivo e sua relação com o ambiente. Já que essa noção muda de cultura para cultura, as noções de saúde também mudam.
A OMS refere saúde como um estado completo, não meramente a ausência de doenças ou enfermidades. Essa conceituação é irreal quando concebida como estado estático de perfeito bem-estar, sem referir o processo de mudança e evolução.
O modelo cartesiano, analisa o corpo como uma máquina. O mau funcionamento de suas peças é percebido como a doença, que é o mesmo que o desajuste do mecanismo biológico.
A visão cartesiana impossibilita compreender a subjetividade, que são os estados emocionais e de estresse, fatores reconhecidos como geradores de enfermidades.
Na pratica médica, apesar de se ter conhecimento de que a cura é um aspecto fundamental, o temo “curar” é encarado com desconfiança e ainda é pouco discutido nas escolas. A noção de cura deve ser reincorporada à prática da medicina, é necessário ultrapassar a concepção de saúde e doença. Não deixando de ser científica, ao contrário. A ciência está imbuída de política, um pensamento não anula o outro e sim confronta, agrega.
É essencial que o homem seja visto como um todo. O paciente não deveria ser encarado apenas como portador de um defeito em uma de suas peças, na causa do problema é que pode estar as respostas, para um tratamento mais próximo do integral, fazer uso de uma visão holística, além da atuação interdisciplinar ,