CAPM
Introdução
O modelo CAPM (Capital Assets Pricing Model) foi criado no início da década de 60 buscando representar o retorno esperado de um investimento que conduz a uma situação de equilíbrio, isto é, que não deixa espaço para que o mercado faça qualquer tipo de arbitragem. Ele examina o retorno de títulos individuais, quando tais títulos fazem parte de uma carteira ampla. Tal modelo apresenta como uma abordagem mais acurada ao cálculo da taxa de desconto de um projeto com risco. Levando em consideração o risco sistemático, ou seja, aquele que todas as empresas de um determinado universo estão sujeitas e o risco não sistemático, aquele que afeta uma empresa sem que as demais empresas sejam significantemente afetas, eles chegaram ao modelo abaixo:
(Rp – Rf)/(Rm - Rf) = β
Rp = é a taxa de retorno do investimento, também chamada de taxa de atratividade mínima
Rm = é a taxa média de retorno do mercado
Rf = é a taxa de retorno de um investimento livre de risco β = representa a sensibilidade dos retornos do ativo em relação aos do mercado
Logo:
Rp = Rf + β (Rm-Rf)
Risco-país
O modelo CAPM parece de aplicação fácil, mas se considerarmos os países emergentes, que é o caso do Brasil, temos que avaliar melhor o mesmo para uso. O risco-Brasil é um conceito que busca expressar de forma objetiva o risco de crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem no País. No mercado, os indicadores diários mais utilizados para essa finalidade são o EMBI+Br e o Credit Default Swap (CDS) do Brasil. Tendo em vista estes indicadores e a classificação de risco de um país por bancos de investimentos, percebe-se que uns países tem maior risco atrelado que outros para investimentos. Os emergentes tem a classificação geralmente menos favorecida, ou seja, pior em relação a países desenvolvidos o que torna menos seguro o investimento. Além de outros estudiosos consagrados, os doutores Pablo Rogers e Kárem