Capitão Phillips
Esse filme, de gênero drama, é baseado numa história real que foi gravada na Costa de Malta, no Mar Mediterrâneo. Onde um navio que inicia sua viagem através do Golfo de Áden com destino a Moçamba, costa leste da África, passando pela Somália (que tem 637.657 km² de extensão territorial), é saqueado por piratas conterrâneos. A trama começa com o Phillips um marinheiro, Capitão de um navio, com boas condições, morando num bom bairro, se dirigindo a mais uma viagem. Nesse trajeto casa-aeroporto ele se mostra um homem calmo, preocupado, prudente, e segue assim ao decorrer do filme. Logo após é mostrado o outro lado da história, aparecem cenas da Somália. Como já esperado, um ambiente precário em todos os aspectos, onde a população vive numa espécie de vila, em barracas, próximo a praia, e sua principal atividade comercial é a pesca. O filme segue nessa linha, permitindo que o telespectador entenda os dois lados. Percebe-se claramente a diferença entre os dois grupos presentes no filme. De inicio é mostrado os grandes contendes e um personagem menciona tudo que eles estão transportando, inclusive comida e água, para doação, dando assim um ar de superioridade para os EUA. Em quanto os Somalianos são mostrados comendo mato. Na trama através de alguns aspectos percebemos que eles (os piratas) não estão ali apenas cumprindo ordem ou porque fazem parte de algum grupo religioso e sim por necessidade, sonhos e até desejo de ter uma vida melhor. E ao decorrer do filme isso vai ficando mais claro. Há um momento relevante que se encaixa nesse contexto, onde o capitão phillips diz que há outros meios de ganhar a vida, e Muse (líder dos piratas) diz “Talvez na Ámerica”. Dando seguimento a trama, há outro momento onde o sentimentalismo toma conta da cena, e Muse explicita seu sonho, de ir para os EUA, conhecer Nova York, e compra um carro. Podemos dizer que o filme através das diferenças mostra as consequências da globalização. E a desigualdade social presente,